Injete-me seu veneno final,
Dilacere-me com suas garras afiadas.
Torne a doença fatal
E viverás nas lembranças de minhas cartas, a ti enviadas.
Mostre-me teus tendões,
Ó, meu bravo Aquiles!
Tuas fraquezas escondidas, são o ar em meus pulmões,
Em Tuas maiores vitórias, esconderam-se “aqueles”.
Caminhas bravamente sob a luz de Hipérion,
Ó, meu guerreiro Odisseu.
Em tua alma, a bravura formou um império,
Enquanto tua coragem secretamente cedeu.
Viajas em busca de tua honra pelos caminhos divinos,
Ó, meu admirável Telêmaco, adorado filho.
Sempre foi o mais guerreiro entre os meninos.
E o único á Musa recitava seus estribilhos
Guia-nos, Ó, Musa,
Pelos mares revoltos de Poseidon
Daí-nos sua sabedoria de deusa.
E com seus dedos pueris escrevas nossos destinos.
Escrevem pacientemente, poetas do Olímpo.
Nossas vidas são tão frágeis folhas de papel,
Onde escrevem nossas batalhas com seus dedos limpos,
E as projetam em nossos caminhos ao céu!
Vivien Reinhold
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